Imagem/Divulgação |
Mais que uma simples apresentação das obras e da pintora Hilda Moura, esse post é, principalmente, um convite à exposição A lágrima das coisas. O trabalho da alagoana está sendo exposto, até 18 de novembro, na Pinacoteca Universitária.
Feito o convite, vamos conhecer o pouco da exposição?
Primeiramente, é válido ressaltar que sou suspeita para falar das obras dessa artista. Conheci há pouco tempo, mas, desde o primeiro contato, fiquei simplesmente encantada. Não sei se foi pelas cores, a delicadeza das formas ou a representação do feminino, só sei que posso dizer: Não morra sem ver isso (risos).
Para compor sua nova exposição, Hilda Moura inspirou-se num poema de Elisabeth Bishop, Sextina. Ela relata que “três coisas são essenciais aí: o distanciamento entre o adulto e a criança, esta por pressentir uma tristeza que ainda não viveu e aquela, que, tendo vivido tantas tristezas, perde a naturalidade no trato com a criança; a força que a poeta atribui às pequenas coisas cotidianas, e, por fim, a tentativa da criança de, através do desenho, construir uma nova casa. Vulnerável, mas inescrutável, saída da inocência e da imaginação”*.
Podemos notar que a fragilidade e silêncio que marca esses dois tempos (o da criança e o do adulto), é fortemente percebido em suas obras pelas personagens solitárias que, até mesmo acompanhadas, mostram o distanciamento e individualidade de cada fase (individualidade essa, marcada pela alegria e tristeza de ser o que é. Acho maravilhoso como alguns corpos são representados, como se cada um tivesse seu próprio mundinho particular).
Um pouco sobre a artista:
Foto: Felipe Brasil |
Mais do que tentar traduzir o que senti ao ver a exposição, convido você a tirar suas próprias conclusões. Faça uma visita! Vá prestigiar e apreciar o trabalho dessa alagoana!
*As imagens foram retiradas da página oficial de Hilda Moura no Facebook: https://www.facebook.com/ateliehildamoura
*Esse trecho foi retirado de uma entrevista da artista para a Gazeta de Alagoas: http://gazetaweb.globo.com
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